Perguntas pairam sobre minha cabeça. As piores delas são: “será?”, "porque?", "quando?"
Dói pensar que você, a cada dia que passa, ao invés de mais perto, está mais longe de mim.
Dói não saber de que adianta meu coração gritar por você, se você tampa os ouvidos para o que ele fala? De que adianta meus olhos tentar aquecer sua alma, se você fecha os seus para não ver?
Oportunidades aparecem em minha vida, e eu sigo desperdiçando cada uma delas na esperança de que você se dê conta de é você quem eu amo e quem eu espero todos os dias.
As estrelas e a Lua são testemunhas de cada lágrima que derramei por você. De cada pedido que fiz a Lua dos apaixonados para que você saísse dos meus sonhos e viesse para a minha vida, para meus braços.
Minhas noites são marcadas pelo desejo de adormecer o mais rápido possível para poder ouvir, em sonhos, você sussurrar em meus ouvidos palavras doces.
Meu travesseiro faz o papel dos teus lábios e abafa meus gritos e meus suspiros cada vez que entro em colapso por não ter os teus braços ao meu redor, me protegendo, me mantendo perto de ti. E mesmo com tudo isso, mesmo sentindo tudo isso, a sensação de que é inútil é inevitável. A certeza de que meu conselheiro é o tempo, e de que ele fará, e eu espero que em breve, não com que eu te esqueça, mas apenas com que eu consiga falar em você e nos meus sentimentos sem chorar, porque o que sinto por você é inesquecível, inevitável.